A solidão me abraça de uma maneira tão aconchegante, e eu a abraço de volta, como se fôssemos grandes amigas, e somos.
Não é mais sobre encontrar algo ou alguém: é sobre mim.
Quando comecei a jornada do autoconhecimento tive medo do que encontraria, um medo assustador do desconhecido abismo que eu era, mas quando me encontrei, percebi que já não importa mais o que pensam de mim, porque é o que pensam de mim, não sou eu.
Eu sou o eu sou e o que sou, e eu amo ser.
Um dia resolvi sentar em um banco de praça, sozinho, na esperança de que alguém viesse e me fizesse companhia. Ninguém veio. Eu entendi; Eu já estava comigo e isso bastava. Uma música tocava em algum lugar perto e eu a ouvi, naquele momento eu estava presente e era só o que importava.
A solidão me trouxe a reflexão necessária sobre a única companhia que jamais me abandonará.
Tudo está tão bem faz tanto tempo.
Estou feliz.
I got Bette Dave's eyes.