domingo, 8 de maio de 2016

Querido diário,

Nos dias em que eu o amo demais o vento é como uma vórtice para lembranças.
Crio diálogos com um alguém inexistente entre argumentos que já passaram da validade, deixando a memória sem gosto.
E quando eu penso nisso eu só quero fugir, correr em velocidade máxima pra algum lugar escuro onde a memória dele não me faça doer, onde o cigarro leve embora através da fumaça a dor do que já se foi.