quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Querido diário,

Quando perdemos algo precioso, procuramos por todos os cantos, desejando achar e desfrutar de um sentimento bom chamado alívio. Quando não, perguntamos, acusamos e, até mesmo, lembramos da última vez que o vimos.
 Objetos são coisas perceptíveis pelos sentidos, segundo o dicionário. Nós humanos também somos. Somos capazes de perceber o quanto algo faz falta e o quanto o queremos de volta.
 Sentimos absurdas saudades de tempos bons em que compartilhavamos coisas que não fariam sentido para algum estranho. Algo como risadas, brigas, lágrimas e outras coisas que somente o amor verdadeiro permite. Coisas que o tempo constrói e a morte destrói.
 A cessação da vida, a inquilina inconveniente. Aquela que leva o seu objeto mais precioso e o afunda em águas escuras e, por fim, te afoga também.