Eis meu rosto, mas sou de fato eu?
O que eu sou além de um vão? Um ser de luz vindo de outro espaço-tempo, em busca de algo nessa terra que me cause felicidade?
Eu sou nada e eu sou tudo.
Defino-me como uma forma incapaz de conter um corpo humano, ocupo tal corpo agora, pois me limito e compreendo que foi uma escolha, mas entendo que não sou e nunca serei apenas essa vida, serei muitas.
Na próxima já sei o que serei, e sei que serei! Mas nessa: a qual escolhi em outra, me contento em ser eu, se é que sou.
Enfim compreendo o amor próprio, e não soa egoísta, pelo menos não como eu achava que seria, é afago!
Abraço-me e choro em meu próprio colo, pois não há nenhum colo para chorar, o meu basta, ou ao menos eu acredito que por um breve momento basta, se é que o tempo existe.
É sempre sobre ir além. E eu estou pronto.
Receba-me quando eu for.
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