quarta-feira, 15 de junho de 2016

Querido diário,

De noite costumo navegar em pensamentos para conversas onde peço perdão pelos meus atos, nesses dias a minha canoa está sem água, porque retiro cuidadosamente com a palma das mãos o acúmulo dos pesos que invadem a jangada no decorrer do percurso. Nesses dias o vento não é frio como de costume e não chove, até me atrevo a ficar de pé na ponta e abro os braços imaginando um vôo, direto pro fundo, onde eu poderei respirar em paz, porque nada vai me machucar.

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