segunda-feira, 2 de abril de 2012

Querido diário,

Que dor que eu sinto.
Não sei de onde, não sei de quê, nem sei se.
É uma espécie de angústia que me atormenta sempre e nunca diz adeus.
Meu dia-a-dia anda na mesma rotina de sempre.
Durmo tarde, acordo tarde, saio, fumo, penso e penso e re-penso em nada e só.
Cadê a animação para viver?
Alguém algum dia virá colocar suas mãos em volta do meu ombro e me dizer o que eu sempre quis ouvir, ou provocar borboletas ao sorrir em minha frente, ou somente me fazer sentir amado?
Talvez o amor da minha vida esteja preso entre o passado e o futuro, precisando apenas de um impulso do presente para surgir de volta, ou de vez, em minha vida.
Enquanto isso a dor aumenta, porque ela faz parte.

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